A política costuma ser tratada como algo sério, mas a história mostra vários casos curiosos em que animais chegaram a ocupar — às vezes de forma simbólica, outras de maneira oficial — cargos políticos. Essas situações misturam humor, tradições locais e até uma crítica implícita à política tradicional.
Stubbs, prefeito de uma cidade no Alasca
Em 1997, os moradores de Talkeetna, uma pequena cidade do Alasca, “elegeram” como prefeito honorário um gato ruivo chamado Stubbs. Ele permaneceu no cargo por quase 20 anos, tornando-se atração turística e mais popular que muitos políticos humanos.
Bosco, prefeito de Sunol (Califórnia)
Em 1981, a comunidade de Sunol, na Califórnia, elegeu como prefeito Bosco Ramos, um cão mestiço de Labrador e Rottweiler. Reeleito em 1984, Bosco permaneceu no cargo até sua morte em 1994. A imprensa local o apelidou de “o prefeito mais honesto da América”.
Clay Henry, prefeito no Texas
Na década de 1980, a pequena cidade de Lajitas, no Texas, nomeou como prefeito um bode chamado Clay Henry, famoso por beber cerveja. O animal virou mascote local, e após sua morte, a tradição continuou com Clay Henry II e III.
Sweet Tart, prefeita em Michigan
Em 2018, os moradores de Omena, em Michigan, elegeram uma gata chamada Sweet Tart como prefeita. A votação fazia parte de uma tradição humorística da cidade, que frequentemente entrega cargos políticos a animais de estimação como forma de diversão e orgulho comunitário.
Pigasus, candidato à presidência dos EUA
Em 1968, o movimento contracultural Yippie lançou a candidatura de um porco chamado Pigasus para presidente dos Estados Unidos. Embora sua campanha não tenha ido longe, ele se tornou um símbolo duradouro de sátira política e protesto.
Essas histórias mostram que a política também pode ser palco de leveza e criatividade. Para algumas comunidades, eleger um animal é tanto uma forma de diversão quanto uma maneira de expressar, com ironia, a desconfiança em relação aos políticos tradicionais.
Política - 27 septembre 2025 - Wakonda -
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