Seu nome evoca uma América de outros tempos, marcada pelo misticismo popular e pelas turbulências políticas. Jeane Dixon, uma das videntes mais famosas do século XX, volta a ganhar destaque quase três décadas após sua morte em 1997. Graças a previsões redescobertas em seu livro de 1969, My Life And Prophecies, muitos agora se perguntam se essa figura enigmática não enxergava o futuro com mais precisão do que se pensava.
Dixon tornou-se um ícone da cultura americana nos anos 1960 após afirmar que havia previsto o assassinato do presidente John F. Kennedy e a renúncia antecipada de Richard Nixon. Sua coluna semanal de astrologia, publicada em centenas de jornais, a transformou em uma celebridade nacional, muitas vezes rivalizando em influência com os principais analistas políticos da época.
Em 2025, é outra de suas profecias que chama atenção. Em My Life And Prophecies, Dixon escreveu que entre 2025 e 2037 uma guerra eclodiria entre a China e a Rússia. Ela previu que "em 2025, a China Vermelha terá alcançado uma estabilidade econômica e política suficiente para avançar e tornar-se a Grande Conquistadora", enquanto "a Rússia também terá expandido sua esfera de influência direta, não se limitando mais aos países da Europa Oriental, mas incluindo a Líbia, a Etiópia, o Irã e grande parte da África".
Em um momento em que as tensões geopolíticas entre Pequim e Moscou se tornam cada vez mais visíveis, até mesmo os céticos começam a revisitar os escritos de Dixon com um novo olhar. Claro, seu histórico de previsões não foi perfeito: ela também previu o nascimento de uma "criança messiânica" em 1962 que mudaria o mundo antes do ano 2000 — uma profecia que claramente não se concretizou.
Profecia - 28 avril 2025 - Wakonda -
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