Activité-Paranormale

No auge da antiguidade, enquanto as campanhas militares de Alexandre, o Grande, transformavam o mapa do mundo conhecido, um acontecimento misterioso teria ocorrido nos céus sobre a cidade fortificada de Tiro. Esquecido pelos livros de história, esse relato foi resgatado pelo pesquisador italiano de OVNIs, Alberto Fenoglio, que descreve um estranho fenômeno aéreo durante o célebre cerco em 332 a.C.

Tiro, uma poderosa fortaleza fenícia, resistia com ferocidade aos ataques dos macedônios. Suas muralhas, com mais de quinze metros de altura e construídas com uma engenharia impecável, eram praticamente intransponíveis. Os habitantes da cidade, mestres na arte da guerra e especialistas em máquinas de combate, conseguiam interceptar flechas incendiárias e projéteis lançados pelas catapultas inimigas.

Mas então, segundo um cronista anônimo citado por Fenoglio, algo impressionante aconteceu: cinco objetos estranhos surgiram no céu. Descritos como “escudos voadores”, voavam em formação triangular, liderados por um maior, quase o dobro do tamanho dos outros. Milhares de soldados — tanto macedônios quanto tírios — pararam, atônitos, para observar a cena.

Subitamente, do maior dos “escudos”, disparou um raio que atingiu as muralhas de Tiro, que começaram a desmoronar. Outros relâmpagos seguiram, reduzindo torres e estruturas defensivas a escombros, como se fossem feitas de barro. Com a abertura na muralha, os soldados de Alexandre invadiram a cidade como uma avalanche. Os “escudos voadores” permaneceram pairando até a conquista ser concluída e, em seguida, desapareceram rapidamente no céu azul.

Seria isso uma metáfora simbólica? Uma lenda nascida da confusão da guerra ou uma tentativa de exaltar a figura de Alexandre? Ou será que o relato descreve, de fato, um fenômeno aéreo inexplicável — o que hoje chamaríamos de um avistamento de OVNI?

Embora registrado séculos depois e ausente da história tradicional, esse episódio desperta tanto fascínio quanto dúvidas. Em um tempo em que até as forças armadas modernas reconhecem a existência de fenômenos aéreos não identificados, o mistério sobre Tiro ecoa com uma inquietante atualidade.

A história, assim como o céu, às vezes guarda segredos. E em 332 a.C., sobre os céus da antiga Tiro, talvez um fragmento do desconhecido tenha dado as caras.